20081104

Estudo dos fósseis

Estudo dos fósseis
Os fósseis constituem a evidência primária da extraordinária evolução da vida
e é dentro desta evolução que se terá de procurar a origem do Homem.
Sara Otero

O estudo dos fósseis é um ramo das Ciências da Terra, fornecendo meios rigorosos para se fazerem discriminações temporais para os últimos 600 milhões de anos e constituindo a chave para a interpretação paleoecológica das rochas sedimentares antigas, permitindo-nos reconstituir paleoambientes e paleogeografias. Os fósseis constituem a evidência primária da extraordinária evolução da vida e é dentro desta evolução que se terá de procurar a origem do próprio Homem.
É impressionante como o registo da vida nos últimos 600 milhões de anos é extraordinariamente rico, especialmente no que respeita a animais e plantas com partes mineralizadas, visto as probabilidades envolvidas no soterramento, modificações físicas e químicas e subsequente conservação de restos orgânicos durante um tão longo intervalo de tempo serem grandes.
É considerado fóssil qualquer indício da presença de organismos que vivem em tempos remotos da Terra. As partes duras do corpo dos organismos são as mais freqüentemente conservadas nos processos de fossilização, mas existem casos em que a parte mole do corpo também é preservada. Dentre esses casos podem-se citar os fósseis congelados.
No casos dos insetos, aqueles que eram recobertos pela resina pegajosa eliminada pelos pinheiros morriam. A resina endurecida, transformando-se em âmbar, e o inseto ali contido era preservado com detalhes de sua estrutura.
Também são consideradas fósseis impressões deixadas por organismos que viveram em eras passadas, como pegadas de animais extintos e impressões de folhas, de penas de aves extintas e da superfície da pele de dinossauros.
A importância do estudo dos fósseis para a evolução está na possibilidade de conhecermos organismos que viveram em épocas remotas na Terra e muitas vezes sob condições ambientais distintas das encontradas atualmente.

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